Quando uma criança ainda é muito pequena e não sabe falar, um dos maiores desafios dos pais de primeira viagem é decifrar o que o bebê quer. Será que é fome? Fralda suja? Frio? Sono? Alguma dor?
Claro, o comportamento varia de criança para criança e, depois de um tempo, os pais em geral começam a entender as particularidades de seus filhos. Mas há algumas linguagens comuns que mostraremos a seguir. Confira só:
Choro
O choro é o principal meio do bebê se comunicar e expressar suas necessidades. Mas como saber diferenciar se ele está precisando mamar, dormir, trocar fralda ou está com cólicas por exemplo?
- Choro para chamar a atenção. A criança ficou sozinha por muito tempo e quer que a peguem nos braços. Grita por cinco a seis segundos e, logo, se detém por uns 20 segundos, como se esperasse um resultado. Se o pai ou a mãe não respondem, o ciclo se repete várias vezes, até que o choro fique contínuo.
- Choro faminto. Pode começar com um choro para chamar a atenção, mas se o bebê foi pego e não foi alimentado, o choro continuará. Poderá ficar histérico, mexendo a cabeça e fazendo barulhos de sucção.
- Choro por estar incomodado. Esse tipo de choro será bastante irritado e intermitente, muitas vezes acompanhado de inquietude e o bebê poderá se revirar bastante. Significa que é necessário checar a fralda ou verificar se ele está com calor ou frio.
- Choro de dor. Essa classe de choro é mais monótona, forte e incessante. Periodicamente, haverá suspiros fortes que indicarão que as sensações dolorosas aumentaram. Mas se a criança está doente, seu choro pode ser monótono, mas silencioso, já que não terá mais forças para fazer sons fortes.
- Choro sonolento. Quando o bebê tem sono, mas por alguma razão não pode dormir, o choro será mais monótono e tenderá a ser acompanhado por bocejos. A criança também esfregará os olhos e as orelhas.
LINGUAGEM CORPORAL
A linguagem corporal também quer dizer muito sobre como a criança se sente.
- Pegar as próprias orelhas. Na maioria dos casos, é apenas um movimento de “conscientização”: o bebê explora a si mesmo. É apenas indicado levá-lo ao médico se esse movimento for muito frequente ou acompanhado de choro.
- Apertar os punhos. Ao vê-lo a tempo, pode-se evitar o choro faminto. Geralmente indica que o bebê está com fome.
- Dobrar os joelhos. A criança tenta aliviar o incômodo da dor abdominal por reflexo, dobrando os joelhos.
- Levante os braços bruscamente. Esse tipo de movimento significa que a criança se assustou. Um som forte, uma luz brilhante, um despertar repentino podem provocar sobressaltos; nesse caso, é necessário acalmar o bebê.
- Arquear-se. Nas crianças menores de dois meses, esse movimento muitas vezes aparece em resposta à dor e cólicas. Se a criança faz esse movimento após comer, então está tentando dizer que já está cheia. Se você observa muito seguidamente esse tipo de movimento após o bebê comer, pode ser um sinal de refluxo. Nas crianças maiores de dois meses, pode ser sinal de fadiga e mau-humor.
- Mexer a cabeça ritmicamente. Um movimento de “auto tranquilização”. O bebê pode fazer isso na hora de dormir ou ao estar na companhia de pessoas desconhecidas.
- Franzir a testa, ficar rígido e arquear as costas. Pode significar que o bebê está pronto para dormir, além dos sinais mais óbvios de cansaço é o bocejo.
Os pediatras aconselham falar com o bebê o máximo que for possível, explicando e mostrando tudo ao seu redor, mesmo que pareça que ele não entende nada. Isso o ajudará a começar a se comunicar mais rapidamente com a família.Gostou do nosso conteúdo? Então leia também Burnout Materno: Sinais e Consequências Da Dupla Jornada Na Maternidade.
