Estamos inseridos dentro de uma era tecnológica, onde os aparelhos eletrônicos estão cada vez mais presentes em nossas vidas. Mas é aí que entram os riscos de permitir celular durante a infância.
Mas não é que o uso do aparelho não seja recomendado. Porém, se usado em excesso, ele pode ser prejudicial. Por isso, é preciso ter cuidado.
Esse aparelho pode ser utilizado para estudar, se divertir, manter contato com outras pessoas, ler notícias, e várias outras atividades. Os riscos estão relacionados a utilizar além do recomendado.
Se você quer saber quais são esses riscos, continue acompanhando o artigo.
Quais são os riscos de permitir celular durante a infância?
Atualmente, as crianças crescem já inseridas no meio digital. Assim, acabam ignorando atividades que eram realizadas nas gerações passadas como pega-pega, pique-esconde, queimada, entre outros.
Por esse motivo, é importante que os pais fiquem cientes dos riscos que o aparelho pode causar durante a infância. Confira, abaixo, quais são.
Dor no pescoço e no ombro
Quando a criança passa muito tempo do dia mexendo no celular, a postura que ela geralmente utiliza é a cabeça para baixo. Com isso, olham diretamente para a tela. Assim, começam as dores no ombro, pescoço, tensão muscular e até mesmo problemas na coluna.
Insônia
É comum que muitas pessoas levem o celular para a cama na hora de dormir, e isso não é diferente para as crianças. Esse hábito pode acabar prejudicando a qualidade do sono. Isso porque, na maioria das vezes, o pequeno fica distraído e a hora de dormir acaba passando.
Dificuldades de concentração
Uma criança viciada em celular acaba tendo mais dificuldades para se concentrar e realizar tarefas simples do dia a dia. Elas incluem parar para assistir um desenho, ler um livro, entre outros.
A falta de concentração da criança pode causar diversos prejuízos na sua vida adulta, pois pode acabar afetando seu desempenho profissional.
Problemas na visão
Um dos riscos de permitir celular durante a infância são problemas relacionados à saúde dos olhos.
Com o uso excessivo, os olhos acabam ficando ressecados, perdendo a proteção para vários problemas de saúde. Os mais comuns são infecção, fadiga visual, dor de cabeça e olhos e visão embaçada.
Comprometimento das articulações
A posição que a criança costuma ficar para mexer no celular e o movimento repetitivo dos dedos podem acabar afetando os tendões e articulações. Isso traz dores nas mãos, dedos e cotovelo. Além disso, a má postura pode acabar revertendo em uma dor crônica e alteração na coluna cervical.
Sedentarismo
Passar várias horas no sofá utilizando o celular e não aproveitar o tempo para brincadeiras ou praticar esportes é uma porta aberta para o sedentarismo. Esse hábito pode deixar a criança obesa, além de desenvolver vários problemas de saúde relacionados a esse quadro.
Qual o tempo de tela recomendado para crianças?
Segundo especialistas em educação e desenvolvimento infantil, uma criança menor de 2 anos não deve ser exposta ao aparelho celular. Já para crianças entre 3 e 5 anos, não se deve ultrapassar o tempo de uma hora por dia.
Agora, para crianças mais velhas, entre 6 e 13 anos, não é recomendado que se ultrapasse mais do que duas horas por dia. Por isso, fique de olho no tempo.
Como manter o equilíbrio no tempo de uso das crianças?
Os pais podem tomar algumas ações a respeito do uso excessivo do celular, sendo a principal delas estabelecer limites. O ideal é definir momentos específicos para a criança usar o celular, sempre explicando que o uso da tela pode ser prejudicial tanto para sua saúde quanto para seu desenvolvimento.
Entretanto, os pais precisam dar o exemplo. De nada adianta restringir o tempo da criança no celular, se eles passam várias horas no aparelho checando as redes sociais ou jogando algum jogo.
Para distrair a criança do aparelho, você pode sugerir atividades que não envolvam tecnologia, como brincadeiras dentro de casa ou ao ar livre. As crianças mais velhas podem ajudar os pais com as responsabilidades, como limpar a casa, alimentar os pets, entre outros.
Além disso, você pode assistir algum filme com o pequeno, e até mesmo conversar durante a sessão para saber o que ele está achando. Você pode fazer isso tanto em um cinema quanto na própria casa, mas sempre com o celular desligado.