A Síndrome de Down e o Processo Educacional e Social

A Síndrome de Down e o Processo Educacional e Social

A educação e socialização é fundamental e faz parte da vida de todas as crianças, inclusive, aquelas com síndrome de Down. Sendo assim, a escola que é inclusiva e preparada colabora para pessoas desenvolvidas em todas as suas capacidades, bem como uma sociedade mais diversa.

No Brasil, as estimativas apontam 1 criança com a condição a cada 700 nascimentos, conforme a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. Sendo assim, o número total pode chegar a aproximadamente 300 mil pessoas com síndrome de Down no país.

No entanto, crianças com síndrome de Down não são iguais. Cada uma tem as suas características únicas. Além disso, elas podem sentir, se desenvolver e alcançar excelentes níveis de aprendizagem, assim como qualquer outra criança.

Porém, quando falamos em síndrome de Down, os pequenos possuem algumas necessidades específicas, como um ritmo de aprendizagem um pouco mais lento. O que requer não só a atenção dos pais, como também dos professores e equipe pedagógica.

A síndrome de Down e o processo educacional

A síndrome de Down, também chamada de trissomia do cromossomo 21, é uma condição genética associada à deficiência intelectual, portanto, não se trata de uma doença.

Apesar de suas necessidades específicas, toda criança com síndrome de Down é capaz de frequentar a escola normalmente e se desenvolver em todos os aspectos.

Afinal de contas, independentemente de ter uma deficiência ou não, toda criança tem o direito de frequentar o ensino regular. O que é necessário, contudo, é entender que o aprendizado para pessoas com síndrome de Down acontece em um processo educacional mais lento.

Por isso, ao conhecer essas características específicas, é possível adaptar a maneira de ensinar para tornar a educação mais inclusiva. Isso quer dizer que a escola precisa ter um plano pedagógico que leve em conta essas necessidades.

Tudo parte de um conceito simples aplicado para todos os alunos: conhecer os potenciais para explorá-los e estar ciente das dificuldades para ajudá-lo. Até porque várias crianças podem ter síndrome de Down, mas todas elas terão suas personalidades e características únicas.

No processo educacional, um exemplo claro de adaptação é a utilização da linguagem visual mais objetiva. Dado que as crianças reagem melhor aos estímulos visuais.

Além disso, a repetição é outro aspecto importante que deve ser incluído na aprendizagem. À vista que a memorização dos conteúdos muitas vezes se dá pela repetição deles.

A síndrome de Down e a socialização

A escola, além de ser um lugar de aprendizado, é onde a criança começa as primeiras interações sociais fora de casa. Por isso, cumpre um papel imprescindível na socialização de todos os seres humanos, em especial, aqueles com síndrome de Down.

Nesse contexto, o professor tem um papel muito importante para promover, além do processo educacional, as interações com outras crianças. Sendo assim, a afetividade na aprendizagem é de grande importância.

Cabe ao educador criar oportunidades de socialização entre os pequenos, como nas atividades feitas em grupo. Dessa forma, fica muito mais fácil alunos com síndrome de Down se desenvolverem emocionalmente e socialmente.

Conviver com a diversidade e promover a inclusão é importante não só para as crianças com a síndrome, como também para as que não possuem. Isso porque é a oportunidade para criar cidadãos melhores, no qual o respeito é a base para a socialização. Neste processo, todos saem ganhando.

Crianças com síndrome de Down e a inclusão nas escolas

Além da família, todas as crianças precisam do apoio da escola para se desenvolver. E isso, é claro, também diz respeito às crianças com síndrome de Down.

A inclusão vai muito além do acesso à educação. Nesse aspecto, o processo educacional e social é favorecido em uma escola que se preparou para receber o aluno com suas necessidades específicas.

Essa preparação tem muito a ver com o investimento de formação continuada para os professores voltada para a inclusão na sala de aula. Somente o conhecimento cria um ambiente escolar pronto para receber alunos com síndrome de Down.

Além do estudo, as instituições de ensino devem contar com um plano pedagógico dinâmico e apropriado para a inclusão. Em conclusão, todas as atividades e ações devem sempre estar alinhadas com a promoção do respeito.

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