Autismo: Papel da Escola Como Espaço Inclusivo

Autismo Papel da Escola Como Espaço Inclusivo

Um dos pontos mais importantes da escola é a inclusão em todas as esferas. E, nesse contexto, também inclui-se o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Incluir não é algo somente relacionado aos professores, mas de toda a instituição de ensino, família e comunidade.

Não há dados concretos sobre o autismo no Brasil. Mas, acredita-se que um número de 1 a cada 100 crianças está no espectro autista no mundo, segundo o Center of Diseases Control and Prevention (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos.

Nesse sentido, estima-se que no Brasil existem mais de 2 milhões autistas. Ou seja, a condição atinge mais crianças do que muita gente imagina.

Portanto, é cada vez mais necessário abordar esse assunto na sociedade e, principalmente, na escola. Assim, este artigo tem como objetivo explicar o papel da escola como um espaço inclusivo para o autismo. Acompanhe!

Autismo e inclusão: quais são os desafios?

Em sua definição, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), ou simplesmente autismo, é uma condição de saúde que causa o déficit na comunicação social, como a interação com outras pessoas, e no comportamento.

Geralmente, a condição é identificada entre 1 a 2 anos de idade, quando começam a aparecer os primeiros sinais. Além disso, é considerado um espectro porque não existe apenas um, mas muitos subtipos de autismo.

Por esta variedade e complexidade, é impossível colocar crianças dentro do espectro autista, em uma única caixinha.

Apesar de já existirem leis voltadas para a inclusão, em 2012 foi criada uma nova lei que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

A necessidade de ter uma legislação exclusiva veio para garantir que os autistas sejam considerados e tenham assegurados os mesmos direitos das pessoas com deficiência. Isso significa que a lei chegou para reforçar ainda mais a luta pela inclusão.

Na educação, a inclusão na escola vem para garantir a qualidade de vida e o seu desenvolvimento pleno, dentro de suas limitações. Mas, o que muitos pais colocam em dúvida é: será que a escola está preparada para receber uma criança com autismo?

O maior desafio é, sem dúvida, elaborar um processo educacional que seja efetivo para todos os alunos, adaptado para aqueles que possuem outras necessidades.

Como a escola pode ser mais inclusiva?

Mais do que acolher um aluno autista, a escola tem o dever de desenvolver um plano pedagógico que esteja de acordo com as necessidades das crianças. Quando o colégio é preparado para isso, o aprendizado e o desenvolvimento integral da criança é potencializado e ela tem muito a ganhar.

Isso é feito, dentre algumas formas, por meio de professores capacitados que se dedicam para incluí-las em todos os aspectos da vida escolar.  Em resumo, a matrícula é apenas um detalhe  e uma obrigação das escolas, e a inclusão deve ser ampliada para todos os âmbitos.

Capacitação é o primeiro passo

Quando um profissional não sabe identificar ou lidar com as características do espectro autista, a inclusão dificilmente será efetiva. E a criança encontrará ainda mais dificuldades no seu processo de aprendizagem.

Por esse motivo, se uma escola preparada faz toda diferença para o aprendizado, a formação de toda equipe pedagógica é fundamental. O conhecimento por parte dos professores será a força que impulsionará o desenvolvimento da criança.

O papel do professor

Se o professor é o mediador do conhecimento, ele também pode ser aquele que guia a inclusão. Não é sobre mudar a grade curricular, mas as adaptações na maneira de ensinar serão necessárias.

Como, por exemplo, passar o mesmo conteúdo em uma linguagem mais objetiva e visual, a fim de tornar a educação acessível e inclusiva para todos.

Na sala de aula, trabalhar o respeito ao próximo e as diferenças é algo que deve sempre estar presente.

Por fim, não podemos deixar de citar que o apoio coletivo é indispensável no processo de inclusão de crianças com transtorno do espectro do autismo. Dessa forma, a escola deve criar uma parceria e atuar junto com a família.

Por tudo isso, é importantíssimo que todos os pais busquem por escolas com essas políticas. Assim, criamos cidadãos mais conscientes e uma sociedade cada vez mais inclusiva.

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