Como Escolher Um Colégio Para o Seu Filho

Atualmente, a participação dos pais é de grande importância no desenvolvimento do filho, principalmente quando se trata de educação. Por esse motivo, é preciso estar atento na hora de escolher um colégio para o seu filho.

Isso porque são vários os detalhes em que os pais devem estar atentos, como o método de ensino aplicado, uniforme, alimentação e localização. Esses detalhes devem ser levados em consideração no momento de decidir onde a criança vai estudar. Assim, muitas vezes, fica difícil saber o que fazer.

Antes de tudo, é preciso pensar em qual tipo de educação você quer para seu filho e, também, pensar na idade dele. Isso porque, as necessidades do seu filho costumam mudar com o passar dos anos, então a escola escolhida precisa suprir essas necessidades.

Pensando nisso, esse texto vai debater alguns detalhes importantes para você poder tomar uma boa decisão, quando se trata de educação. Então, confira abaixo algumas dicas para escolher um colégio para o seu filho.

Faça uma lista

Após saber quais são as principais características da escolha para a educação do seu filho, é preciso analisar algumas questões. Dessa forma, você deve pensar em localização, infraestrutura, segurança, métodos de ensino, valor da mensalidade, entre outros pontos.

Sendo assim, pode ser que seja uma boa ideia começar a fazer uma lista com o que você considera essencial. Isso porque essa organização ajudará a escolher um colégio para o seu filho.

Localização

O principal fator a se observar é a localização da escola. Dessa forma, deve ser considerado se o local é seguro, se possui muito trânsito e se é necessário levar e buscar o seu filho no colégio.

A grande maioria dos pais preferem escolher instituições que fiquem próximo a casa ou local de trabalho. Isso porque, além de reduzir o tempo no trânsito e gasto com gasolina, isso facilita para chegar até o local caso ocorra algum imprevisto.

Porém, dependendo da idade da criança e se o local onde você mora é seguro, ela pode ir a pé até o colégio sozinha. Além disso, também é possível que você possa acompanhá-la até a instituição de ensino.

Período oferecido

O período oferecido pela instituição também deve ser levado bastante em conta. Atualmente, muitos colégios oferecem meio-período, período integral ou horário flexível. Sendo assim, será preciso saber quais horários você precisa da educação, e conferir os disponíveis.

Para se determinar a quantidade de horas que a criança deve ficar na escola, é preciso entender a rotina dos pais. Então, considere se eles trabalham o dia todo fora, a fase de desenvolvimento da criança e as atividades que serão realizadas dentro da escola.

Se uma criança passar 7 horas do seu dia no colégio, é preciso saber se ela terá o conforto necessário. Porém, isso se intensifica muito se for mais nova. Outro ponto, é de que seu tempo lá seja bastante produtivo.

Infraestrutura

O espaço físico da escolha deve ser levado bastante em conta no momento de escolher um colégio para o seu filho. Isso porque os recursos disponibilizados no local influenciam na qualidade de ensino que seu filho irá receber. Isso também afeta o seu desenvolvimento ao longo dos anos.

Para esclarecer melhor, confira a seguir os principais itens para prestar a atenção ao visitar a escola. Eles são:

·  A escola deve possuir recursos básicos como água potável, rede de esgoto e energia;

·        A infraestrutura deve estar em boas condições, mesmo se o local for muito antigo;

· As salas de aulas devem ter um bom tamanho e possuir carteiras e mesas em bom estado para todos os alunos;

· O colégio deve possuir áreas de lazer como jardins, quadras de esportes, pátio e parquinhos;

·  Além do básico, a escola deve dispor de recursos como internet, biblioteca, laboratório de informática e auditórios.

Dessa forma, ao conferir esses detalhes do colégio, você poderá ter uma maior certeza de que seu filho está em boas mãos. Isso porque, em geral, uma melhor estrutura significa uma melhor educação e desenvolvimento da criança.

Projeto Político Pedagógico (PPP)

Pode ser que você não conheça, mas o Projeto Político Pedagógico, conhecido como PPP, é extremamente importante. Isso porque ele costuma dar várias pistas para você avaliar se tudo o que a escola promete realmente acontece na prática.

Atualmente, existem vários métodos de ensino, e cada um deles possui uma linha diferente. Dessa forma, pode ser que você perceba que fica cada vez mais complicado de se entender o que cada um propõe. Primeiramente, é preciso saber se a escola é tradicional, construtivista ou montessoriana.

Então, vale a pena conferir como é o dia a dia do seu filho na escola. Para isso, pergunte ao diretor como é o processo de ensino, qual é o papel do professor, e se a escola dá mais valor à exatas ou humanas.

Observe também como é o relacionamento dos professores e funcionários com as crianças, e preste atenção em como falam e a linguagem utilizada. Questione se a escola costuma investir na formação continuada dos professores através de cursos ou congressos.

Sendo assim, entender a metodologia da escola, com certeza ajudará a escolher um colégio para o seu filho. E, além disso, será mais fácil de selecionar a mais compatível com os seus ideais e com aquilo que você deseja para o seu filho.

Material utilizado

O material utilizado é oferecido pela escola diz muito a respeito do Projeto Político Pedagógico desenvolvido entre os alunos. Assim, a instituição deve oferecer diversos tipos de brinquedos interativos como bolas, eletrônicos e plásticos. As bibliotecas devem ter os livros exigidos pelos professores, que abordem a diversidade e a representatividade.

Para a educação infantil, a escola deve oferecer uma televisão e controlar o tempo de exposição que as crianças tem às telas. Todos esses fatores devem ser levados em conta, e dizem muito sobre como a escola e sobre o tipo de tratamento que oferecem aos alunos.

Formação dos professores

Avaliar a formação dos professores costuma ser difícil, já que a única forma de saber é perguntando. Então, questione se os professores possuem formação continuada, que é uma maneira do educador se manter atualizado e revisar constantemente suas práticas.

Uma boa forma de avaliar também é conversar sobre as dinâmicas das equipes e se elas se reúnem com frequência para conversas gerais. Essa é uma boa maneira de ajudar a entender como funciona a dinâmica com os pais, como relatórios ou reuniões, itens que costumam ser importantes e essenciais.

Cuidados básicos

A disponibilidade dos recursos, principalmente tecnológicos, mudam de escola para escola. Porém, cuidados básicos como higiene, alimentação e segurança são essenciais para todas as instituições de ensino.

Sendo assim, confira se o colégio faz a higienização de forma correta dos brinquedos e locais de grande acesso. Esses incluem áreas como as mesas, parques, corrimãos e carteiras. A higiene ajuda a manter a saúde em dia das crianças.

Além disso, verifique se o corpo docente incentiva os hábitos de higiene pessoal como lavar as mãos, escovar os dentes, tomar banho, etc., portanto, ao escolher um colégio para o seu filho, pense, também, na saúde dele.

É preciso conferir, também, se o colégio oferece uma alimentação saudável. Então, pergunte ao coordenador ou diretor quais são as qualidades dos lanches oferecidos. Se a escola não oferece a merenda, mas tem uma cantina, verifique quais são as opções de comidas que ela oferece.

Higiene e alimentação

Certas práticas devem fazer parte da rotina de seu filho, como a conservação dos utensílios e a limpeza das mãos antes do lanche. Assim, nada melhor que o coletivo para cultivar esse hábito.

Além disso, se você é do tipo que não abre mão de um alimento saudável, traga a pauta no momento da entrevista. Dessa forma, nenhuma restrição vai interferir no modo de vida de seu filho.

Segurança

Um dos itens mais questionados na primeira visita ao colégio é a segurança. Ela precisa mostrar aos pais o limite entre o seguro e o excesso de zelo. Sendo assim, esse é o momento de perguntar quais procedimentos tomar em situações de acidente com a criança ou uso de medicamentos.

É importante, também, saber como a escola orienta as famílias quando surge um quadro de doença contagiosa entre os alunos. Pois, é comum que as crianças fiquem doentes ao entrar na escola, já que possuem mais contato com outros da mesma idade.

Sendo assim, a instituição não deve descuidar de todas as medidas para garantir o bem-estar dos alunos. Além disso, com a pandemia do novo Coronavírus, muitos desses detalhes precisarão ser revistos.

Atividades culturais

O processo de aprendizado e absorção de novos conhecimentos para o seu filho vai além das salas de aulas. Isso porque existem experiências que enriquecem ainda mais culturalmente.

Visitar museus, sítios arqueológicos e até mesmo visitar pontos históricos da sua cidade são alternativas que a escola tem.  Com isso, é possível ampliar o conhecimento do aluno e despertar sua curiosidade pelo mundo.

Valor da mensalidade

No momento de escolher um colégio para o seu filho, defina um valor que você pode pagar pela mensalidade. Claro que, escolher uma educação de qualidade é importante. Porém, não assuma um valor no qual você não conseguirá pagar ou tomar mais de 25% da renda familiar mensal.

Sendo assim, confira se o colégio oferece algum tipo de bolsa de estudo ou descontos, principalmente se você matricular mais de um filho. Vale ressaltar que o preço não está diretamente ligado com a qualidade de ensino. Atualmente, existem muitas escolas públicas que oferecem um ensino de qualidade.

Acolhimento da equipe

O que deve estar evidente desde o primeiro instante é o acolhimento da equipe. A família candidata a vaga deve ser bem recebida por todos, desde a coordenação, direção, segurança da entrada da porta e outros funcionários.

Dentro de um colégio, todos são adultos educadores. O tratamento cordial aos pais conta desde a hora de entrar em contato com o departamento financeiro em caso de escola particulares. Assim, você que não sente que é “apenas mais uma matricula”. Não espere menos do que um tratamento mais humanizado.

Adaptação

A escola deve ter mais transparência durante essa fase. Sendo assim, questione se os pais poderão ficar com as crianças ou se poderão observá-las de longe para acompanhar seu aprendizado.

Então, se o colégio defende que essa não é uma boa ideia, a coordenação deve ter uma boa justificativa do motivo. Dessa forma, se puder acompanhar, saiba se tem um tempo determinado como dias ou semanas para acompanhar a adaptação.

O diálogo com a instituição é o que vai fazer a diferença. Sendo assim, se questione se a escola reconhece a fala como um valor. Porém, será preciso saber se os pais têm voz e se o acesso aos professores se restringe a somente a reuniões e datas comemorativas.

Cada detalhe do convívio no ambiente escolar tem um peso importante na formação do seu filho. Então, fique tranquilo, pois ao acompanhar de perto o processo, as dúvidas vão se desfazendo gradualmente. Assim, será possível escolher um colégio para o seu filho.

Atualmente, devido à pandemia causada pelo coronavírus, que teve início no ano de 2020, muitas crianças tiveram que ficar isoladas em casa. Com isso, estão sem brincar com os colegas ou ir para a escola. Sendo assim, é preciso falar sobre ansiedade na educação infantil.

Isso porque esse isolamento foi a principal medida tomada para combater o vírus, mas também um fator importante para o aparecimento de transtornos psiquiátricos. Então, é preciso que os pais e gestores saibam como compreender seus filhos, para que problemas maiores sejam evitados.

A pandemia impõe um sofrimento psíquico para todos, o que afeta também as crianças. Por esse motivo, encontrar uma forma de melhorar isso possibilita que outras condições pré-existentes não piorem ou surjam outras doenças. Sendo assim, nesse texto, você confere mais sobre o assunto.

Isso porque, em geral, algumas crianças também estão com medo de voltar às aulas, mas acabam piorando caso fiquem em casa. Elas precisam sair e viver a infância, brincar e aprender com os colegas de aula. Mas, o sistema de educação segue parado, e é preciso educá-los em casa.

Como explicar para as crianças o que estamos enfrentando?

A parte mais complicada em se debater ansiedade na educação infantil é, justamente, conversar sobre isso com as crianças. Confira algumas dicas para realizar essa conversa, e tentar fazê-la entender.

· Primeiramente, procure fontes confiáveis;

· Não tenha medo de falar sobre o Coronavírus com a criança. Tenha uma conversa aberta, mas cautelosa, para ajudar a criança a entender e lidar com a situação;

· Deixe a criança confortável para fazer perguntas;

· Escute o que elas sabem e tem a falar sobre esse assunto;

· Escute atentamente, faça perguntas sobre o seu conhecimento atual, e saiba suas fantasias e seus medos. Então, desenhos, histórias ou outras atividades são boas opções para crianças mais novas;

· Responda todas as questões com honestidade, transmitindo tranquilidade, principalmente naquelas em que existe insegurança e medo;

· Utilize uma linguagem apropriada para o nível de desenvolvimento da criança. Assim, use palavras que ela consiga entender, observe suas reações e repare no seu nível de ansiedade;

· Se você não souber responder alguma pergunta, pesquise junto com a criança a resposta. Dessa forma, utilize essa oportunidade para ensinar sobre fontes confiáveis de informações;

 · Valide os sentimentos, pensamentos e reações da criança. Demonstre que você considera suas opiniões e preocupações importantes e apropriadas;

· Mostre histórias de profissionais de saúde, cientistas e outros, que estão trabalhando para conter a pandemia e manter as pessoas seguras. Isso pode trazer conforto para as crianças;

· Explique que ela pode ter conversas com você a qualquer momento. Com isso, mostre que você estará disponível sempre que ela tiver outras dúvidas ou preocupações.

Com essas dicas, será possível criar um canal de conversa franco e esclarecedor com a criança. Assim, você terá maior facilidade em contornar a ansiedade na educação infantil.

Ansiedade é um sentimento natural do ser humano

A ansiedade é uma experiência normal, principalmente para o momento que estamos vivenciando. Sendo assim, é importante desmistificar a ansiedade para conseguir lidar melhor com ela, principalmente para as crianças.

Então, converse com a criança sobre a ansiedade, o que está ocorrendo com o seu corpo e o motivo de isso estar acontecendo. Muitas crianças e adolescentes não sabem que estão ansiosos, e isso costuma ser bastante assustador.

Dessa forma, eles podem acabar pensando que estão com alguma doença ou que algo mais grave irá acontecer. Sendo assim, falar sobre a ansiedade pode ajudar a saber quando estão ansiosos e conseguir controlar isso.

Outro ponto importante, é saber identificar quando ela vem e vai embora. Isso porque a ansiedade é descrita como uma onda do mar, que vem e vai embora, diminuindo após ter chegado no seu pico.

Identificando transtornos mentais na infância

Estima-se que uma entre quatro crianças e adolescentes no mundo apresentam algum transtorno mental. Esse termo se refere a qualquer anomalia, sofrimento ou algo que comprometa a ordem psicológica e mental. Em geral, quase sempre é uma disfunção da atividade cerebral.

Portanto, esse transtorno afeta a maneira de um indivíduo de se comunicar, no comportamento, raciocínio, forma de aprendizado e no humor. Porém, esse transtorno pode se alterar ao longo da vida. E, no período infantil, isso é mais perceptível.

Transtornos que se iniciam na infância são classificados como transtornos do neurodesenvolvimento. Esses podem ser deficiências intelectuais, transtornos da comunicação, transtorno do espectro autista, transtorno de déficit de atenção ou hiperatividade, transtorno específico de aprendizagem, enfim.

A ansiedade na educação infantil

É de grande importância que a família acompanhe de perto a funcionalidade da criança, como hábitos alimentares, interesse por brincadeiras, contato social e sono. Se os familiares perceberem alguma alteração no comportamento da criança, como ansiedade, tristeza, agressividade e desinteresse pelas atividades habituais, pode ser um alerta.

A escola é o segundo lar da criança e onde ela tem mais convívio social. Por isso, é nesse espaço que a criança costuma manifestar sintomas que apontam para alguma alteração psíquica. Sendo assim, é muito comum que os pais que só veem os filhos raramente em casa, enfrentam dificuldades.

Os professores têm uma capacidade de percepção apurada de que algo não vai bem com o aluno. Nesse caso, o momento da pandemia exige que os pais estejam bastante atentos aos seus filhos. É preciso estar mais próximo, conversando e trocando ideias e brincando juntos.

Devo levar meu filho à escola durante a pandemia?

A escola é o segundo espaço onde a criança tem o maior convívio social. Assim, se vivemos em uma situação que exige isolamento social para preservar nossas vidas, nossa função é preservar sua saúde física e mental.

Porém, a escola precisa ser a principal promotora da prevenção em saúde mental, estabelecendo estratégias de conversas para além do conteúdo formal. E o retorno das atividades deve acontecer de forma segura e, acima de tudo, com vigilância quanto à higiene e ao distanciamento físico.

Pense no distanciamento social como oportunidade de aprendizado

Atualmente, com a pandemia do novo Coronavírus, todos do planeta precisam aprender a como viver suas vidas de forma limitada. Isso inclui sair para lazer, estudos, encontros sociais, e mais. Sendo assim, utilize essa vivência como fator para aprender.

Assim, pense e mostre para o seu filho que todo mundo pode aprender em situações complicadas, como é o caso da Covid-19. Porém, não se esqueça de fortalecer que é possível encontrar bons direcionamentos em situações negativas.

Então, ao tratar de ansiedade na educação infantil, conversando com a criança, é possível focar em pontos gerais, que mostram que todos estão sofrendo. Tente desenvolver a empatia da criança, ensinando-a ao mesmo tempo em que cuidado do problema.

Assim, foque em explicar para ela que a pandemia também trouxe coisas boas, é preciso ficar em casa para que tudo volte ao normal. Com isso, o planeta poderá se cuidar da poluição exagerada do dia a dia, ar está mais limpo, menos desmatamento e oceanos menos atacados.

Com tudo isso, a criança vai entender que a população está se unindo para combater o Coronavírus, e ela precisa fazer sua parte. Assim, ela entenderá que precisa ficar em casa, e ajudar na luta por uma boa causa.

Então, a família poderá passar mais tempo junta, podendo contar com momentos de felicidade e calma. Além disso, a criança poderá aprender coisas novas, como xadrez, jogos mais antigos dos pais, cozinha, conhecer filmes novos em família, entre outros.

Tratamento desde cedo para a ansiedade na educação infantil devido a pandemia

Para que tudo saia como planejado, é preciso cuidar da ansiedade na educação infantil devido à pandemia. Então, para isso, será preciso se aproximar da criança quanto antes, e identificar os eventuais problemas que ela pode estar enfrentando.

Sendo assim, tire um tempo para passar uma boa tarde ou noite com seu filho. Assim, você entenderá melhor o que ela sente sobre o atual momento do planeta, e saberá como prosseguir.

Também é possível procurar auxílio médico, caso você esteja sobrecarregado, e não consiga ajudar a criança. Sendo assim, mesmo pensando na ansiedade na educação infantil devido a pandemia, nunca se esqueça da sua própria saúde.

Fatores de proteção

Não existe nenhuma forma de prevenir transtornos mentais, pois eles não surgem através de um processo multifatorial. Claro que, é possível aumentar o fator de proteção, como melhorar o vínculo entre a criança e a família.

Diante de situações estressantes, como o isolamento social, é importante buscar reduzir o aparecimento de fatores desencadeantes. Dessa forma, é possível não prejudicar a saúde mental da criança.

Além disso, é essencial procurar ajuda profissional ou espaços para que a criança seja ouvida e possibilitar o diálogo entre os pais ou cuidadores. Assim, a família poderá se unir mais, resultando em membros mais saudáveis mentalmente.

Porém, é preciso ter alguns cuidados para aumentar os fatores de proteção a crianças baseado nas recomendações da Child Trends. Os dados também vêm do Centro de Treinamento para Trauma Infantil da Universidade de Massachusetts.

Conheça os fatores de proteção

· Os pais ou responsáveis precisam ter oportunidades para promover o próprio bem estar através do autocuidado, apoio social, repouso adequado e ajuda profissional;

· Além disso, os responsáveis devem estabelecer limites. Porém, sempre tendo empatia, solidariedade e com atenção dobrada para com a criança;

· Garantir a criança que as medidas necessárias para sua proteção e dos seus parentes sejam providenciadas;

· O distanciamento social não deve significar isolamento social. Então, é preciso promover a conexão da criança com os amigos e parentes através da internet, como vídeos chamadas ou mensagens de texto;

· É preciso explicar para a criança sobre a pandemia em uma linguagem própria para a idade;

·  Não exponha de mais a criança ao conteúdo da imprensa, redes sociais e conversas de adultos sobre a pandemia;

· É preciso garantir um ambiente físico e emocional seguro. Assim, o adulto precisa se manter tranquilo para transmitir esse sentimento para a criança. Os responsáveis devem apoiar e incentivar a prática da autorregulação infantil, através, de exercícios de respiração, meditação, ou qualquer atividade que reduza o estresse daquela criança, como músicas, jogos e brincadeiras preferidas;

· Estimule algumas atividades para a criança que façam ela se sentir útil. Entre elas, estão tarefas como preparar um lanche, ou ainda algo que seja compatível a sua fase de desenvolvimento;

· Sempre enfatize os sentimentos de esperança e positividade;

· Porém, é preciso procurar ajuda profissional em caso de persistência na alteração emocional e comportamental.

Com todas essas dicas, é claro que você poderá se sair muito melhor para controlar a ansiedade na educação infantil devido à pandemia. Assim, seu filho estará em boas mãos, e se sentirá muito mais seguro com a família. Com isso, ele vai começar a se abrir mais, sentir-se mais feliz, e evitar a ansiedade.

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